Albano

Albano Pereira nasceu a 22 de Dezembro de 1922 no Seixal . Começou a jogar à bola com os amigos de infância e ainda muito jovem foi para o clube da sua terra. Passou depois para o Barreirense, voltou ao Seixal, e já como senior ingressou no Sporting por 20 contos.

Estreou-se pelos leões no dia 12 de Setembro de 1943 num amigável frente ao GD Fósforos (2-0), mas a sua “prova de fogo” surgiu com o início do Campeonato Nacional, em cuja 2ª jornada, a 26 de Setembro, se estreou a marcar oficialmente com a camisola verde e branca frente ao Atlético CP (4-3).

Foi considerado a grande revelação da época e durante muitos anos ficou dono da “extrema esquerda”. Muito baixinho (por isso os companheiros lhe chamavam “piló”), tinha uma velocidade e facilidade de drible impressionantes. Criativo e imprevisível como futebolista era, por outro lado, importantíssimo no grupo sportinguista, pois sendo dos mais brincalhões fazia da disciplina ponto de honra nunca contestando o facto de uma ou outra vez ficar de fora da equipa.

A partir da época 1946/47 (com as estreias de Vasques e Travassos) fez parte do famoso quinteto atacante denominado “Cinco Violinos” que se manteve apenas por 3 épocas (devido ao abandono de Peyroteo) mas que ficou para sempre na História do Futebol português como a sua formação avançada mais temível.

Jogou no Sporting até 1957, tendo a sua festa de homenagem sido realizada a 30 de Junho com um Sporting-FC Porto (3-2).

No total fez 14 épocas no clube tendo marcado 149 golos em 326 jogos oficiais.

Venceu 8 Campeonatos Nacionais (o melhor, a par de Travassos e Vasques), 4 Taças de Portugal e 2 Regionais lisboetas.

Foi 15 vezes internacional e Prémio Stromp na categoria “Saudade” em 1998, para além de ter recebido outras distinções a nível associativo.

Morreu a 6 de Março de 1990.